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A insegurança dos alunos no IFG e seus arredores

Leandro Custodio Amorim

Lucas Batistas Morais

Luiz Miguel de Sousa da Silva

Matheus Henrick Alves Oliveira

 

Os Lados da segurança no IFG Câmpus Goiânia

 

A questão da violência é muito discutida hoje em todo o Brasil e não seria diferente no IFG- Instituto Federal de Goiás Câmpus Goiânia. Deve-se discutir tanto o que ocorre dentro, quanto o que ocorre fora das dependências do Câmpus. Segundo José Marcelo Saraiva, Sargento da PM, uma das partes da área de atuação da 37° CIPM (Centro de Instrução da Polícia Militar) nos arredores do Instituto.

 

Segundo relatório das últimas semanas, houve um pequeno aumento de queixas sobre furtos na região, feitos na maioria das vezes, por menores infratores que são moradores de rua e usam como arma uma faca para facilitar a entrega do objeto. Assaltado por três vezes, Lucas Batista do 1º ano de edificações diz: “O pior é a sensação de que você não pode fazer nada”.

 

Segundo a PM, apesar deste pequeno aumento no número de furtos, a área é considerada segura, já que possui viaturas que atuam 24 horas em todo o Setor Central. Também alegam que na região não existe nenhum ponto de tráfico de drogas, sendo assim não habita uma quantidade significativa de usuários. Entretanto a secretaria do IFG solicitou um processo que já foi aberto para que aumente o policiamento nas redondezas, mas ainda aguarda resposta da 37° CIPM para que o processo possa entrar em andamento.

 

Para Gutemberg, vigilante do IFG “É tranquilo”, referência ao movimento fora e dentro da instituição mas, alega que a guarita não oferece total preparação, devido a falta de equipamentos como insulfilm, computador e "walkie-talkie". Os vigilantes não têm controle da entrada e saída de pessoas na portaria. Segundo Gutemberg, tiveram algumas ocorrências de delitos porém nada comprovado.

 

Para o perito criminal oficial, biólogo, graduado em direito e especialista em gerenciamento de segurança pública José Donizett e Silva são quatro fatores que tornam o assunto mais complexo:

I - Trata-se de um ambiente público, onde o acesso de pessoas é intenso;

II - Os trabalhos internos são em horários estabelecidos, o que impõe uma demanda de rush em algumas ocasiões e conforto em outras, seja para entrar, seja para sair. Um monitoramento eficaz exigiria, no caso, portaria maior e mais profissionais trabalhando;

III - Os usuários da Instituição têm, necessariamente, de portar mochilas com materiais escolares e equipamentos, tornando praticamente impossível o monitoramento individual;

IV - Há, infelizmente, convencimentos contrários entre os gestores da escola: uns entendem que deve haver rigor no controle de acesso, outros entendem que, por ser uma casa de ensino, federal, seus usuários não precisam passar pelas formalidades de identificação e revista.

 

Sendo assim, segundo Donizett o IFG tentou proceder ao controle, utilizando formas modernas como as catracas que se encontram na portaria, que funcionam através da leitura do crachá ou mesmo da impressão digital de servidores e alunos, o projeto iniciado em 2011 ainda não obteve êxito. Assim a entrada de estranhos seria dificultada aumentando a segurança interna do instituto.

 

A segurança no IFG e seus arredores sempre foi assunto de grande repercussão entre os alunos mas como mostrado na reportagem não para os oficiais responsáveis , das autoridades e dos vigilantes e de que tudo continua bem ,dentro da Instituição e também fora dela , os argumentos são os mesmos ''a área é considerada segura'' mas o que precisa ser avaliado é a realidade dos fatos atuais  esquecendo assim, a parte de que aquela área já foi considerada segura. O que deve haver para resolução do problema é a seriedade das autoridades envolvidas e também a percepção de que a simples resposta para estas complicações é o aumento do policiamento na região.

Alunos Leandro C. Amorim, Lucas B. Morais, Luiz Miguel de Sousa e Matheus Henrick acompanhados do professor Donizett.

 

Foto por: Matheus Silva Rodrigues.

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