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Transporte público

Thales Rodrigues da Silva

 

O transporte público brasileiro atende diversas classes sociais, dentre estes estão os estudantes de escolas públicas. A importância deste serviço impacta na vida de diversos trabalhadores brasileiros, movimentando mais de 900 mil pessoas por dia útil (CMTC] apenas na área metropolitana de Goiânia.

 

Porém, os incômodos causados pelo uso deste meio de transporte são tantos que muitos goianos preferem o transporte privado, que sai mais em conta e é bem mais confortável. Mas o que mais tem gerado espanto é o aumento do valor das passagens e a péssima qualidade de seus serviços. Algo tão assustador que provocou manifestações em todo o Brasil neste início de ano. Então nos perguntamos: Por que pagamos mais pelo transporte e o mesmo cada vez mais encarece e se torna mais desconfortável? Devemos levar várias coisas em consideração.

 

A taxa de ônibus é calculada a partir do combustível, mão de obra, manutençãoetc. Em relação à quantidade de usuários e também são levados em conta as gratuidades fornecidas pelo governo. Dentre os impostos embutidos nas passagens encontram-se Impostos Sobre Serviços (ISS), Contribuição Social sobre o Faturamento (COFINS), Programa de Integração Social (PIS) e Taxa de Gerenciamento.

 

Os principais custos variáveis são: combustível, lubrificantes, peças/acessórios erodagem. Os custos fixos são aqueles que praticamente independem da quilometragem percorrida, estando mais associados ao tempo; Os principais custos fixos são: depreciação, remuneração, pessoal (salário e encargos), administração.

 

Os reajustes das tarifas realizados anualmente nas capitais brasileiras só têm aumentado de 1995 pra cá com a inflação. Dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) indicam que, no período de janeiro de 1995 a dezembro de 2002, a tarifa média ponderada dos serviços de transporte por ônibus nas capitais brasileiras subiu cerca de 25% acima da inflação medida pelo IGP-DI. Por sua vez a renda média familiar vem caindo nos últimos anos, a essas famílias restando apenas as gratificações do governo.Outro aspecto que têm piorado a situação do transporte público é a velocidade, essa vêm caindo pela metade, e os preços dos combustíveis tem aumentado,segundo a NTU, projetos e propostas estão sendocolocadas em práticas e tem surtido efeito, mas a falta de políticas públicas tem dificultado a execução de tais medidas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: RMTC, Região Metropolitana de Goiânia

http://brasil.indymedia.org/media/2006

Verbas e escolarização

Daniel Alves de Souza

Lucas Celestrino dos Santos

 

É desperdiçado anualmente cerca de R$ 30.000.000 de dinheiro público voltado para a educação, segundo a ADUR-RJ, isso pode ser um dos motivos que nos leva a pensar sobre o fato de vermos tão pouco avanço na área. Esse é o valor investido nos programas do Inep/MEC, como o Exame Nacional de Cursos (Provão), Enem e o Saeb. Segundo “pessoas importantes”, assim como políticos, sempre falam no desenvolvimento da educação no Brasil, mas... onde se encontram os resultados?

 

Aportando com resultados passíveis de falseabilidade, o desenvolvimento da educação no país, esses sistemas se mostram alienáveis, o que torna bastante duvidoso a real precisão desta pesquisa. Segundo a professora de português que leciona em colégio estadual, Thatiana, “estamos quase parados no tempo, com escolas ultrapassadas e sem a estrutura adequada para um ensino de qualidade”.

 

Com o investimento mínimo por parte do Governo, de aproximadamente R$ 6.745 anualmente para aluno, enquanto em países desenvolvidos são investidos R$ 20.230, segundo a entrevistada: “professores com baixos salários são obrigados a ministrarem suas aulas em várias instituições, prejudicando a seleção de conteúdo para uma aula mais elaborada o que acarreta consequências, como a queda da qualidade do ensino”.

 

Comparando o pequeno orçamento da Rede Estadual com a Rede Federal, podemos constatar que existe uma enorme diferença de investimento, sendo que as verbas direcionadas as Instituições Federais para cada aluno chega a atingir R$ 15.000/ano, o que supera em quase 50% o investimento que é aplicado por aluno na rede Estadual.

Baixo investimento em educação tem impacto direto no nível de qualidade do ensino.

O Brasil, no âmbito internacional de ensino público se mostra deficiente no investimento no corpo discente, promovendo a baixa qualidade do ensino público, tornando-se motivo de vergonha para os brasileiros. Segundo os dados revelados pelo IDEB, as expectativas para o ensino público não foram atingidas. Atualmente, grande parte de professores brasileiros de colégios públicosrecebem metade do valor recebido por outro profissional que lecione em uma instituição federal.

 

Estamos cansados de ouvir relatos de professores insatisfeitos e sobrecarregados porém, com mais recursos seria possível melhorar as condições de trabalho.

Todos queremos presenciar a educação no local onde vivemos crescer e se tornar um orgulho para a nação. Este futuro está longe, porém, com um esforço em conjunto do Governo Estadual e Federal, disponibilizando verbas satisfatória a constituir colégios públicos de qualidade, que possam fornecer uma infraestrutura de qualidade e um ambiente agradável aos professores e alunos, veremos juntos a educação crescer, sendo assim, podemos tentar igualar a qualidade de ensino nas estaduais com as federais  e conseguiremos alcançar uma melhor posição ou quem sabe criarmos um novo patamar de excelência na educação nacional. Com isso não será mais preciso mascarar os verdadeiros dados do ensino, e seremos poupados da vergonha de ver um professor se sentir praticamente insignificante diante da sociedade e de um governo que dá mais importância a construção de estádios formosos para retirar o foco da verdadeira situação do País.

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