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Segurança, queremos?

Editora Sara Daniel Matias Damascena

 

Há vários relatos de roubos no entorno do Campus Goiânia do IFG. Tais fatos acabam gerando muitas especulações, algumas até inconstitucionais.

Muitos acreditam que se forem estabelecidos horários rígidos de entrada e saída para os alunos, esses furtos poderiam diminuir, pois um número maior de pessoas reunidas no local afastariam esses criminosos.

Mas, é algo que deve ser bastante discutido ainda, já que o ladrão poderia criar uma forma mais rápida e eficaz de agir no meio da multidão.

A partir de uma enquete feita com alunos dos IFs, pode-se observar uma dicotomia na forma de pensar de cada um. O aluno Patrick Rodrigues do IFRS, diz que: "no meio do IF sempre foi estabelecido hora fixa. E o aluno não sai antes, sem autorização prévia ou for maior de idade. A responsabilidade em hora de aula é do Campus. Se tu sair mais cedo e se machucar, a culpa é da administração escolar”.

Já discentes do Campus Goiânia, alegam que a flexibilidade de horários incentiva o aluno a ter mais responsabilidade no âmbito escolar, podendo opinar em assistir ou não as aulas. Isso cria a conscientização dos próprios alunos na importância dos estudos.

Alegam também que alunos não devem ser trancados dentro da sala de aula, enquanto ladrões permanecem soltos nas ruas. Pois, de acordo com o artigo 5º da Constituição Federal: “Todo cidadão tem o direito de ir e vir.”
Portanto, estabelecer horários de entrada e saída fere o direito humano de escolha!

Assim sendo, talvez o que o IFG poderia fazer para melhorar a segurança dentro do âmbito escolar, seria criar sistemas de identificação de alunos nas portarias e orientá-los a andarem acompanhados no seu entorno por meio de campanhas educativas.

Embora a segurança municipal seja exclusivamente de responsabilidade da polícia, cabe a cada um de nós e às Instituições Escolares tomarem certas precauções e lutarem por um espaço mais seguro e acessível.

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